Quem são nossos antepassados? Como nasceram as comunidades rurais? Como eram as casa e o que tinham no seu interior? Quem trabalhava, em quais condições e produzindo o que? Quais as ferramentas usadas? Qual a importância dos trabalhadores manuais e seus ofícios ? Quem era a elite econômica da região?
Sociedade Literária e Beneficente "Cinco de Agosto"
Vigia de Nazaré/Pará/Brasil
segunda-feira, 24 de maio de 2021
Documentos históricos da cidade de Vigia de Nazaré e região do Salgado na internet
segunda-feira, 3 de maio de 2021
O silêncio contra os inocentes
Maio Laranja chama atenção para o fato de que Brasil ocupa o segundo lugar no ranking mundial de abuso sexual contra crianças e adolescentes.
domingo, 02/05/2021, 16:48 - Atualizado em 02/05/2021, 18:15 - Autor: Nélio Palheta*
Veja reportagem completa no link
domingo, 2 de maio de 2021
Pintor vigiense Antônio Coutinho expõe obras na web
"Paixão de Vigia”. Esse é o título de um projeto selecionado pelo Edital de Artes Visuais- Lei Aldir Blanc Pará 2020, lançado pela Secretaria de Estado de Cultura, ano passado.
Trata-se de uma exposição itinerante de obras do pintor vigiense Antônio Coutinho, projetada para acontecer em Vigia de Nazaré, Castanhal e Belém. O projeto contempla uma versão digital chamada de “Galeria de Arte Vigilenga”, que abrigará, não só as obras de Coutinho, mas também de outros artistas plásticos do município.
Acompanhe mais sobre a reportagem no link abaixo:
quarta-feira, 7 de abril de 2021
A Cinco de Agosto se enxerga nessa história? (para nossa reflexão).
Sete de Abril é o dia da fundação da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), grande fórum de defesa da democracia brasileira. A fundação da ABI relembrou o assassinato do Líbero Badaró (Giovanni Battista Líbero Badaró), morto no dia 22 de novembro de 1830. Ativista político, ele participou de diversas lutas pela independência do Brasil. Badaró era proprietário do jornal Observador Constitucional, sendo um grande defensor da liberdade de imprensa no século XIX.
A morte dele causou descontentamento à população do Rio de Janeiro, sede da coroa, e precipitou a abdicação do trono por Dom Pedro I, justamente no dia 7 de abril de 1831.
NÉLIO PALHETA
sexta-feira, 15 de janeiro de 2021
A fundação da Vigia: uma data e seus usos
Nos últimos dias, um burburinho tomou conta das conversas de bares, redes sociais e noticiário televisivo. Quando Vigia foi fundada? Qual a cidade mais antiga do Para?
Leio a opinião de meus colegas na tentativa de firmarem uma versão verdadeira. Os ânimos por vezes se exaltam. Ocorre que na história, o que escrevemos são hipóteses, possibilidades explicativas construídas a partir do diálogo com um conjuntos de fontes. Isso não nós exime de construir uma narrativa história enfrentando os falsos problemas. As fontes, se mal interpretadas, também mentem. São fruto de relações humanas, produzidas com interesses variados. Dessa forma, a verdade não cabe a ciência história. Não resgatamos nada. Cabe-nos problematizar, sobretudo nos momentos de transformações sociais.
A data 06 de janeiro de 1616, consagrada na memória social local, também foi construída por pessoas e grupos com seus interesses. Na disputa pela construção da memória uma pode prevalecer. Questionar é nosso dever, pois memória e história embora bebam do passado, são diferentes.
Dito isso, opto em não entrar nesse mérito, preferindo suscitar outras questões que julgo mais importantes. Central pra mim é perceber que, dá formação social derivada desse processo, herdamos muitos problemas sociais, comuns ao povo brasileiro em geral, tais como a prática do racismo, a miséria da maioria e a instrução popular precária.
Poderíamos assim usar a força da data, inclusive feriado municipal, para valorizar os saberes , tradições e práticas culturais dos povos silenciados pela história dos grandes homens, dos grandes heróis. Quem sabe no próxima dia 06 de janeiro, possamos inaugurar uma Casa da Cultura, um Memorial aos Africanos escravizados, um Museu dos povos indígenas. Espaços culturais estes para ampliação da cidadania. Ou lançar livros didáticos atualizados para nossas crianças. Uma geração com novas idéias.
Que tal no próximo dia 06 de janeiro, cidadãos, sociedade civil organizada e estado, possam implementar políticas de combate ao racismo e desenvolver o turismo cultural de forma a gerar trabalho e renda.
A nossa sociedade é repleta de posições, hierarquias e desigualdades. O que o 06 de janeiro pode nos ajudar a enfrentar essas questões?
Quem está certo eu não sei. Essa não é uma pergunta do campo da historia. Mas , as questões do presente exigem atenção para que no futuro nossa Vigia de Nazaré realmente seja a capital do universo, a Atenas paraense.
Igo Soeiro, professor e historiador.
URL DA PUBLICAÇÃO:
https://www.facebook.com/igosoeiro.igo/posts/3873528729372372
quinta-feira, 13 de agosto de 2020
A prefeitura de Vigia montou uma “instalação” na orla para homenagear Tia Pê (Francisca Lima do Espírito Santo). Louve-se a iniciativa.
Tão recomendável seria a prefeitura concluir a reforma do Museu, literalmente abandonado. A fachada posterior do prédio ameaça ruir. É quase um crime a situação em que a prefeita vai deixar o museu – uma desconsideração com a própria mãe, que montou o equipamento cultural - digo “vai deixar” por não haver a mínima condição de a prefeitura concluir a obra, restando pouco mais de 4 meses de governo; se não fez em três anos e meio de mandato, não fará mais.Essa homenagem a Tia Pê ganharia melhor efeito se o museu, recuperado, criasse um espaço para o carimbó e o município editasse obras de pesquisa, CD e vídeos documentais.
Por coincidência, ao ler um post encomiástico (não precisa babar ovo na beira da saia da prefeita para registrar a realização da comuna) sobre os “tambores de cimento”, achei nos meus alfarrábios um texto de Vicente Salles intitulado "Carimbó da Vigia ou Zimba". Ele cita Tia Pê como “festeira consumada, patrocinadora de outras danças, folias, festas religiosas e promesseiras”.
Esse texto é parte de estudo que o pesquisador paraense fez em Vigia, em 1968, quando acompanhava sua esposa, Marena Isdebski Salles, em trabalho acadêmico sobre o tema. Tornei-me amigo de Vicente mais tarde, já atuando na imprensa de Belém e nunca deixamos de nos falar até vésperas da sua morte, em 2013.
O trabalho de Marena foi publicado na Revista Brasileira de Folclore, em 1969. Foi depois do trabalho de Vicente que eu, Francisco Soeiro e Francisco Meireles organizamos em Vigia um festival de carimbó reunindo grupos dos municípios vizinhos, atraindo muita gente de Belém, na quadra do Bertoldo Nunes (tenho dúvida se já não foi em 1971, quando eu já estava em Belém). Certamente, Tia Pê não faltou.
Apareceu em Vigia, naquela época, um cineasta que filmou e gravou o festival. Desconheço o destino do material colhido. Seria, hoje, uma preciosidade.
Minha intimidade com Carimbó vai além: quando eu trabalhava na Albrás, promovemos uma noite cultural, na Vila dos Cabanos, e eu levei o grupo do Santana, os Tapaioaras, para se apresentar para uma plateia na maioria de mineiros, paulistas, capixabas, funcionários da Albrás/Alunorte. Foi um sucesso.
Depois, quando eu presidia a Funtelpa, no governo Almir Gabriel, idealizei a produção do CD dos Tapaioaras. Tenho apenas um exemplar, entreguei uma parcela do disco ao Santana, que os vendeu. Vicente Sales escreveu um belo libreto e Luiz Braga fez a um ensaio fotográfico do grupo, em Vigia, para ilustrar o álbum produzido por Toni Soares e Beto Fares, ambos da equipe da Rádio Cultura., acho que isso ocorreu no ano 2000.
Desculpa aí, tá! Essa uma contribuição efetiva de valorização e promoção da cultura vigiense, que me orgulha muito de ter executado. Algo que fiz pela minha terra com muito amor e paixão.
Segue aí o paper do Vicente Sales.
segunda-feira, 22 de junho de 2020
Em nosso acervo na sede
quarta-feira, 8 de abril de 2020
Receitas e despesas da Cinco (2019/2020)
sábado, 28 de março de 2020
Cinco segue melhorando suas pendências
Igo Soeiro